quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O Vencedor

Enquanto percorro o longo caminho de volta, vou imaginando como ele será?

Penso em cada detalhe. Cor dos olhos, formato da boca, tamanho dos pés, estilo de cabelo.

Então percebo que nada disso realmente importa. O que o torna especial é quem ele será.

Que seja valente como o pai e doce na mesma medida da mãe.

Sapeca no limite da fofura de uma criança.

Que determinação, coragem e honestidade sejam palavras para guiar-lhe a vida.

Sigo redesenhando-o em pensamentos, recordando a vida e planejando os próximos 25 anos.

Casa cheia: de paz, pessoas e prosperidade.

Com saúde a gente laça até a felicidade, se preciso for.

Revivendo o passado sinto o coração apertar, cada vez mais.

Com saudade da infância e das brincadeiras de criança percebo quão feliz ele será.

Vai morar num ambiente de amor e união, preparado há mais de uma geração.

Loro, Lorenzo, Enzo – O vencedor!

Seja bem vindo sobrinho lindo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Vir a Ser


Ainda menina me apaixonei por palavras e tudo o que a escrita proporciona. Aos 12 anos viajava no mundo de fantasia de Ágatha Christie e Sidney Sheldon. Descobri muito cedo que viveria das letras e do belo mundo que são capazes de formar. 

... um dia chego lá. 

Essa vontade fica ainda mais latente quando vejo como algumas pessoas são capazes de juntar as letras, formar palavras e descrever tão bem os conflitos internos de alguém.

Dito isto vamos ao que interessa. 

Ganhei um livro de uma querida amiga, (preciso confessar que adoro ganhar livros), e ao degustá-lo me deparei com um belo texto que adoraria ter escrito. 
É muito difícil me ver na crônica abaixo e não tê-la escrito, não vou me perdoar por isso!!
Quero dividir com vocês essa obra prima: 

Vir a Ser 

Eu procuro por mim
Eu procuro por tudo que é meu e que de mim se esconde. 
Eu procuro por um saber que ainda não sei, mas de alguma forma já sabe em mim. 
Eu sou assim… processo constante de vir a ser. 
O que sou e ainda serei são verbos que se conjugam sob áurea de um mistério fascinante.
Eu sou o que sou na medida em que me permito ser. 
E quando eu não sou é porque o ser eu não soube escolher.

Fábio de Melo